Luís Cláudio Ribeiro é professor universitário e Vice-Reitor para a Qualidade da Universidade Lusófona. Foi diretor do Departamento de Ciências da Comunicação e dos ciclos de estudo em Tecnologias do Som. Desenvolve investigação no campo dos media e da cultura do som. Os seus livros e artigos mais recentes focam-se na identificação e caracterização das alterações produzidas pelos mediadores sonoros na sociedade. Foi Investigador Principal dos projetos Lisbon Sound Map e Aural Experience, Territory, and Community, ambos financiados pela FCT. Paralelamente à sua atividade académica é escritor, com obra publicada em poesia e ficção. Nasceu em Alcongosta, concelho do Fundão, em 1961, tendo ido para Lisboa estudar no Propedêutico e por lá ficou.

Pronunciação foi o seu primeiro livro de poemas, editado em 1983, a que se seguiram Opúsculos da Claridade I (1986), O Alfabeto das Paisagens Secretas (1992), Tratado dos Sentimentos Quase-Imperfeitos (1993), A Terna Indiferença do Mundo (1996), Como uma Figura de Barro Fresco o Mundo (1999), À Procura da Cidade sob a Luz Artificial (2002), Um Jardim Abandonado que Desbota (2014) e quatro romances: Um Homem sem Imaginação (1993), Breve Tratado da Inocência (1995), Quem tem Medo do Silêncio não Espanta os Pássaros (2000); e Sucede no Entanto que o Outono Veio (2013).

É também autor de duas obras que têm por tema o som: O Mundo é uma Paisagem Devastada pela Harmonia, (Vega, 2011), e O Som Moderno - Novas Formas de Criação e Escuta, (Edições Lusófonas, 2011, 2022-2ªEdição).

Participou em obras coletivas, como autor ou organizador, de que se destacam: Paisagens Sonoras em Expansão (Margem da Palavra, 2023) A Experiência Sonora (Documenta, 2023) Enormously Vast (FBAL-UL, 2023, com Ema M) Crítica das Mediações Totais (Documenta,2021) Poderes do Som (Insular Livros, 2020) Fundamento e Imersão (Orfeu Negro, 2019).